Além do alargamento da avenida Alberto Craveiro, a única das vias que dão acesso à futura Arena Castelão que será duplicada, a Prefeitura promete também finalizar o túnel no cruzamento com as avenidas Paulino Rocha e Dedé Brasil até o fim deste ano. Abril é a previsão para o equipamento começar a ser construído. O túnel e os três quilômetros de alargamento têm nove meses para ficarem prontos, já que a promessa da Prefeitura é entregar tudo juntamente com o novo estádio, de responsabilidade do Governo do Estado. Com o túnel, quem trafegar por uma dessas duas vias não precisará mais parar na rotatória em frente ao Castelão.

Depois do alargamento de 45 metros, a avenida ganhará quatro faixas por sentido. Receberá também ciclovia, calçadas padronizadas e canteiros centrais revitalizados. Depois de tudo pronto, o BRT (Bus Rapid Transit), sistema de corredor exclusivo para ônibus, vai ser implantado. A avenida ficará semelhante à Bezerra de Menezes, de acordo com Daniel Lustosa, coordenador do Programa de Transporte Urbano (Transfor), vinculado à Coordenadoria de Projetos Especiais e Relações Institucionais e Internacionais (Cooperii) da Prefeitura, responsável pelas obras municipais para Copa.
Ontem, no primeiro dia de obras, o trânsito permaneceu lento. Isso porque uma faixa da via necessita ficar bloqueada em alguns períodos do dia. “É para garantir a segurança durante a passagem das máquinas e dos caminhões com material”, citou Lustosa. Nessa primeira etapa, não será preciso fazer desvios, já que boa parte dos serviços será fora da pista, explicou Daniel Lustosa. Quanto às desapropriações, a população ainda está confusa. Nem todos os terrenos e imóveis vão ser retirados.

Próximo ao Castelão, a desapropriação vai ser dos dois lados. No sentido Castelão/Aeroporto, antes da curva que fica próximo ao Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU), haverá desapropriações. O outro trecho que será desapropriado é logo depois da rua Major Moreira até próximo ao Makro. Daniel Lustosa garante que as desapropriações não vão atrapalhar o andamento das obras.
Fonte: O Povo
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