terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

BA: Ônibus são atravessados em diversas avenidas de Salvador


A segunda-feira (6) amanheceu tensa em Salvador. Nas primeiras horas da manhã, homens armados tomaram ônibus do controle de motoristas e colocaram os veículos atravessados em vários pontos da cidade, bloqueando o tráfego.

Na última quinta, policiais militares em greve usaram esta tática e fecharam o trânsito na Avenida Paralela. Nesta segunda, diversos ônibus foram tomados e deixados sem chave, com os pneus furados, no meio da pista na Avenida São Rafael, na BR-324, Largo do Tanque e Estação Pirajá.

Na Avenida São Rafael, homens encapuzados e armados dispararam vários tiros, aterrorizando os moradores da região.
Fonte: Baha Toda Hora

Ônibus "queimam" paradas


Leitor reclama que os ônibus que fazem a linha corujão do Circular não param na Praia de Iracema nos sábados de Pré-Carnaval. Os ônibus, segundo ele, são da empresa São José.

Resposta

A Etufor, por meio da central de monitoramento, acompanhou a operação do veículo no último sábado, 28, e não registou nenhuma queima de parada ao longo da Praia de Iracema, mas reitera que a frota de ônibus e vans continuará sendo monitorada 24 horas durante o Pré-Carnaval.
Fonte e Imagem: O Povo

Nos ônibus, sufoco é ainda maior

O transporte público poderia ser uma solução para os problemas do tráfego da Capital, mas trazem dor de cabeça

O caos nosso de cada dia no trânsito seria resolvido caso as pessoas que têm carro optassem pelo transporte público? Mas será que o número de coletivos seria suficiente para comportar todos nas horas mais movimentadas? Em Fortaleza, o carro é sinônimo de status ou de necessidade? Por que a bicicleta ainda não é uma alternativa de locomoção? Não a utilizamos porque as ciclovias são insuficientes ou porque tal prática não nos interessa? O futuro metrô vai melhorar a vida dos fortalezenses? Como será o trânsito na Copa do Mundo?

São muitas as questões que giram em torno da mobilidade ou, por que não dizer, imobilidade urbana da Capital? O problema afeta a todos, seja quem anda em transporte público ou particular. No entanto, para quem tem o coletivo como o único meio de locomoção, o estresse é maior e o sentimento em relação a uma possível melhoria é de descrença.

Ônibus que demoram, filas que dão curvas e se misturam às outras, empurra-empurra para entrar no veículo, desorganização, desrespeito, discussão, gente espremida nas portas dos coletivos para não chegar tarde no trabalho e motoristas que realizam o desembarque de passageiros onde não deveriam. Essa é a realidade dos terminais da cidade nos horários de pico.

"Quando saio de casa, às 5h, já pego o ônibus lotado e sempre vou em pé. No terminal, pego outro coletivo cheio e vou em pé de novo. Saio do trabalho às 17 h e, mais uma vez, não vou sentado", reclama o mestre de obras José Cirilo da Silva, 53.

Na opinião dele, que mora em Messejana e trabalha no Papicu, a frota de ônibus deveria ser maior. "A briga por um espaço no coletivo é grande. A gente paga R$ 2 por uma passagem que se torna cara porque ninguém anda com conforto". Já o auxiliar de costureira Rondinele Soares Lima, 25, se maldiz da baixa frequência dos ônibus no Castelão, bairro onde mora. "Se eu perder o que passa às 6h, tenho que esperar mais 40 minutos pelo outro. O jeito é andar espremido para não levar bronca do patrão. Quando chego no trabalho, é como se não tivesse tomado banho", brinca, dizendo que está economizando dinheiro para comprar uma moto.

Condições de trânsito

Para o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, as lotações nos ônibus na Capital se restringem a algumas linhas e acontecem apenas nos horários de pico. Pela manhã, das 5h30 às 7h30, e à tarde, das 16h30 às 19h30. Segundo ele, existem 1.390 em Fortaleza.

Por isso, acredita que o problema da cidade não é a falta de ônibus, mas as difíceis condições de trânsito, que impossibilitam os coletivos de trafegar numa velocidade maior. "Se colocarmos mais veículos nas ruas, é só para eles ficarem parados", argumenta Gondim. O presidente da Etufor acrescenta que as faixas prioritárias e corredores exclusivos para ônibus e vans em algumas vias da cidade - que devem ser implantadas ainda neste ano - irão melhorar a vida daqueles que utilizam o transporte público diariamente.

Atualmente, a velocidade média dos ônibus em Fortaleza é de 10 a 12 Km/h. A expectativa é de que, com a implantação das faixas e corredores, essa média suba para 20K/h. Ademar Gondim considera que o carro ainda é uma alternativa barata e atraente, pois, no veículo particular, o condutor tem mais privacidade e ainda pode estacionar por um preço acessível. "Isso quando os motoristas não colocam os veículos nas ruas", destaca.

Ele também informa que ações para evitar tal prática são trabalhadas pela Etufor e pela a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC). Acrescenta que vários projetos estão em execução pelo órgão e serão analisados pela Prefeitura.
Fonte: Raone Saraiva - Diário do Nordeste

Andorinha faz balanço positivo de parcerias com outras empresas de ônibus


Objetivo é aumentar participação no mercado de linhas interestaduais. Colaboração entre grandes empresas evita concorrência em trechos que trajetos de duas empresas se complementam.
Ônibus da Viação Andorinha, companhia que fez parceria com outras empresas em diversas ligações interestaduais. Entre as parceiras estão Expresso Guanabara, Expresso Itamarati e Viação Araguarina. É uma das maneiras de as empresas de ônibus se firmarem em um mercado que sofre concorrência de outros meios de transportes, como avião e ônibus clandestinos. Além disso, reduz custo das empresas regulares e protegem as áreas de atuação, evitando que uma companhia entra na área da outra. Foto: Adamo Bazani.
Ônibus da Viação Andorinha, companhia que fez parceria com outras empresas em diversas ligações interestaduais. Entre as parceiras estão Expresso Guanabara, Expresso Itamarati e Viação Araguarina. É uma das maneiras de as empresas de ônibus se firmarem em um mercado que sofre concorrência de outros meios de transportes, como avião e ônibus clandestinos. Além disso, reduz custo das empresas regulares e protegem as áreas de atuação, evitando que uma companhia entra na área da outra. Foto: Adamo Bazani.
Com o crescimento da renda média da população brasileira e o barateamento das passagens de avião, o setor aéreo acabou absorvendo uma parte dos passageiros de ônibus, principalmente os de longa distância. Além disso, as fiscalizações insuficientes em relação ao transporte rodoviário clandestino são apontadas pelas empresas de ônibus como principais causas da perda de passageiros. Os ônibus clandestinos oferecem pouca segurança e conforto, mas por não pagarem uma série de impostos e taxas (muitas vezes fazem trajetos até para escapar do pedágio) e não haver o investimento adequado em manutenção, o valor das passagens deste tipo de serviço acaba sendo mais baixo.
Mesmo sem segurança e garantias em caso de extravio de bagagens, muitas pessoas acabam optando pelos transportes clandestinos.
Assim, o cenário para as empresas rodoviárias, às vésperas da licitação da ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres, que vai transformar em regime de concessão a operação de 1967 linhas, requer estratégias que há décadas passadas eram pouco imaginadas ou aplicadas em menor escala.
Uma delas é a parceria entre companhias de ônibus em trajetos longos. A lógica é simples.
Quando uma empresa complementa o itinerário da outra ou mesmo reveza linha semelhantes há várias vantagens:
DIMINUIÇÃO DOS CUSTOS: As empresas não precisam fazer longas viagens para levar um número pequeno de passageiros até um determinado destino, se outra empresa, faz o serviço, com partida de local diferente. Em determinado ponto, os passageiros fazem baldeação.
REDUÇÃO NO VALOR DAS PASSAGENS: As empresas de ônibus alegam que por não terem de cobrar a mais para completar o destino que teria pouco passageiro, a baldeação de uma companhia para outra tornaria o valor dos bilhetes mais baixos.
PRESERVAÇÃO DA ÁREA OPERACIONAL: Dentro da estratégia das empresas para diminuir os custos e se manter no mercado, quando uma viação complementa o serviço da outra não há riscos de as empresas entrarem na área de domínio de mercado da parceira. Além disso, com complementação de viagem, as empresas que firmam parcerias dificultam a entrada de outras no mercado.
Uma das companhias que anunciou um balanço positivo de parcerias é a Empresa de Transportes Andorinha.
Entre as principais parceiras da companhia estão Expresso ItamaratiExpresso Guanabara e Viação Araguarina.
Com o Expresso Itamarati, a Andorinha mantém parceria nas conexões de Cuiabá – Mato Grosso para o Estado de Rondônia.
Os passageiros que usam os serviços da Andorinha podem embarcar nos ônibus do Expresso Itamarati. Para isso, a compra antecipada das passagens deve ser feita com a emissão da OFP (Ordem de Fornecimento de Passagem), que é trocada pelo bilhete da Itamarati na Sala Vip da Andorinha em Cuiabá. O custo para Rondônia, garante a Andorinha, é mais baixo se o usuário pagar duas passagens de forma diferente, além de já poder quitar toda a viagem no primeiro ponto de embarque.
Com o Expresso Guanabara também é possível fazer conexões. As 34 agências do Expresso Guanabara representam a Empresa de Transportes Andorinha e Viação Araguarina nas baldeações em Goiânia para estados do Nordeste. Dezenove agências da Andorinha no Centro-Oeste e Norte também representam o Expresso Guanabara. Também é necessária a troca de bilhete pela emissão da OFP (Ordem de Fornecimento de Passagem), sendo que no Terminal Rodoviário de Goiânia, os passageiros contam com a Sala Vip da Araguarina.
A parceria entre as empresas permite baldeações nas seguintes linhas:
- Goiânia / GO – Sobral / CE
- Sobral / CE – Goiânia / GO
- Goiânia / GO – Fortaleza /CE
- Fortaleza / CE – Goiânia – GO
- Goiânia / GO – Parnaíba – PI
- Parnaíba / PI – Goiânia – GO
Com a Viação Araguarina é possível fazer conexões com base em Brasília / DF e Cuiabá / MT.
As duas empresas operam a ligação Brasília / DF a Porto Velho / RO e dividem os pontos de venda para oferecer mais opções de horários independentemente de qual empresa vai fazer a linha na hora escolhida pelo passageiro.
Outras empresas também firmam parcerias. É uma forma de se manter num mercado tão complexo que até mesmo a tentativa de reorganização por uma licitação, desde 2008 levanta polêmicas com pontos divergentes entre empresas e governo federal.
Adamo Bazanijornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Aumento nas passagens do metrô, dos trens da CPTM e dos ônibus intermunicipais da EMTU


A partir do próximo domingo, dia 12 de fevereiro de 2012, as passagens do metrô e dos trens da CPTM ficam mais caras. O valor que hoje é de R$ 2,90 passa para R$ 3,00. O aumento de R$ 0,10 equivale a 3,45%, reajuste menos que o índice de inflação de 2011, quando o IPC-A – Índice de Preços ao Consumidor Amplo acumulou alta de 6,50%.
A secretaria de estado dos transportes metropolitanos justificou o aumento para manter o equilíbrio financeiro do sistema de metrô e da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.
A autarquia alegou que houve aumento nos custos de operação, como com reajustes de salários, manutenção de vias, compra de equipamentos e a eletricidade.
O último aumento nas passagens de trens e metrô foi em 13 de fevereiro de 2011, mas naquela ocasião o reajuste foi acima da inflação. O bilhete passou de R$ 2,65 para R$ 2,90, alta de 9,34% enquanto que a inflação anual da ocasião estava em 6%.
Além do Metrô e dos Trens da CPTM, que passam a ter tarifas de R$ 3,00 a partir de 12 de janeiro de 2012, os ônibus intermunicipais gerenciados pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes também terão reajuste de passagem no mesmo dia. Os aumentos valem paras as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista. Os valores variam de acordo com a extensão das linhas, tipo de serviços e áreas de atendimento. Os ônibus que servem os aeroportos em Guarulhos e em Congonha também registram aumento. Foto: Adamo Bazani.
Além do Metrô e dos Trens da CPTM, que passam a ter tarifas de R$ 3,00 a partir de 12 de janeiro de 2012, os ônibus intermunicipais gerenciados pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes também terão reajuste de passagem no mesmo dia. Os aumentos valem paras as regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas e Baixada Santista. Os valores variam de acordo com a extensão das linhas, tipo de serviços e áreas de atendimento. Os ônibus que servem os aeroportos em Guarulhos e em Congonha também registram aumento. Foto: Adamo Bazani.

BILHETE ÚNICO

Os ônibus municipais de São Paulo ainda não têm previsão de reajuste na tarifa, mas com o aumento das passagens de trem e do metrô, o Bilhete Único Integrado sofre um desconto maior de créditos. A integração passa de R$ 4,49 para R$ 4,65, reajuste de 3,56%.

MADRUGADOR

O Bilhete Madrugador, que pode ser usado das 4h às 5h35 nos trens e das 4h40 às 06h15 no metrô, por se tratar de uma tarifa diferenciada de estímulo à distribuição de demanda para estes horários que são menos movimentados, continua com o mesmo valor, sem reajuste: R$ 2,50.

ÔNIBUS INTERMUNICIPAIS

Os ônibus intermunicipais gerenciados pela EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos também ficarão com tarifas mais caras a partir do dia 12 de fevereiro de 2012, domingo.
Os reajustes variam por linha, extensão, tipo de serviço e região, mas em média serão de 5,35%, de acordo com a EMTU.
Haverá aumentos nas passagens dos ônibus na Região Metropolitana de São Paulo, na Região de Campinas e na Baixada Santista, além de serviços especiais.

REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

No serviço comum, a menor tarifa passa para R$ 2,05 e a maior para R$ 5,30. O maior percentual de reajuste será aplicado sobre os serviços da área 3: 5,57%. A área 3 corresponde aos municípios de Guarulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel.
Em relação ao serviço executivos, as passagens vão variar entre R$ 4,50 e R$ 14,90, sendo que o maior índice, de 5,54% também é para a área 3.
Em cada região, os valores mínimos e máximos de tarifa variam:
ÁREA 1 / EMTU – Juquitiba, São Lourenço da Serra, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Embu das Artes, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista e Cotia. Serviço comum entre R$ 2,20 e R$ 5,30. Serviço Seletivo: R$ 4,70 a R$ 14,80
ÁREA 2 / EMTU – Cajamar, Caieiras, Itapevi, Jandira, Carapicuíba, Osasco, Barueri, Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Francisco Morato e Franco da Rocha. Serviço Comum de R$ 2,20 a R$ 5,30 e Seletivo de R$ 4,70 a R$ 14,90.
ÁREA 3 / EMTU: Guarulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel. Linhas comuns de R$ 2,20 a R$ 5,30. Seletivas de R$ 4,70 a R$ 14,80.
ÁREA 4 / EMTU: Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Poá, Mogi das Cruzes, Guararema, Biritiba Mirim, Salesópolis e Suzano. Serviço comum: R$ 2,20 a R$ 5,20. Serviço seletivo: R$ 4,65 a R$ 14,90
ÁREA / 5 EMTU- ABC PAULISTA: Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Ônibus comuns: R$ 2,05 a R$ 5,10 e ônibus seletivos entre R$ 4,50 a R$ 14,20. O Bilhete entre o Trem Metropolitano Linha 10 Turquesa e a Metra no Terminal Santo André vale R$ 5,60.
* Os valores de todas estas áreas são determinados pela extensão do trajeto do ônibus. Em muitos casos, a regiões não possuem os trajetos maiores, acima de 51,1 quilômetros nos serviços comuns e até 90 quilômetros no caso dos seletivos, portanto, as maiores tarifas de cada região podem ter um valor menor que os estipulados na planilha da EMTU.

AEROPORTO

As tarifas dos ônibus da Airport Service que atendem aos Aeroportos Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, também passam por reajustes. Os ônibus tipo executivo terão tarifa de R$ 35,00 e os urbanos de R$ 4,30. A taxa de embarque no Terminal Carvalho Pinto passa para R$ 1,45.

BAIXADA SANTISTA

As tarifas de ônibus intermunicipais gerenciados pela EMTU também sofrem reajuste na Baixada Santista. O reajuste médio é de 5,33%, sendo que a menor tarifa do serviço comum passa para R$ 2,35 e a maior para R$ 9,10. Em relação à categoria seletiva, os valores vão variar entre R$ 4,50 e R$ 19, 40.

REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS

Nos municípios da Região Metropolitana de Campinas, as passagens de ônibus do serviço comum passam para R$ 2,80, a menor tarifa, a R$ 6,30, o maior valor. Os ônibus seletivos terão tarifas entre R$ 2,80 a R$ 11,90. O reajuste em Campinas e Região tem índice de 5,33% em média.
Adamo Bazani, jornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Ônibus são melhores avaliados em corredor exclusivo. Corredor ABD teve melhor avaliação que Metrô, que também foi aprovado pela população


Levantamento da ANTP mostra que população quer melhorias nos transportes. Impressão em relação aos ônibus convencionais piorou.
Ônibus e trólebus do Corredor ABD, operado pela METRA. Sistema teve melhor avaliação que o metro e é o tipo de serviço mais aprovada em toda a grande São Paulo, de acordo com pesquisa da ANTP. Ônibus em corredores exclusivos são avaliados de forma mais positiva que ônibus que não possuem preferência no trânsito. Foto: Adamo Bazani
Ônibus e trólebus do Corredor ABD, operado pela METRA. Sistema teve melhor avaliação que o metro e é o tipo de serviço mais aprovada em toda a grande São Paulo, de acordo com pesquisa da ANTP. Ônibus em corredores exclusivos são avaliados de forma mais positiva que ônibus que não possuem preferência no trânsito. Foto: Adamo Bazani
Os passageiros de transportes públicos da Grande São Paulo já têm a consciência da necessidade da ampliação de corredores exclusivos de ônibus.
É um dos aspectos revelados pela pesquisa da ANTP – Associação Nacional dos Transportes Públicos sobre a Imagem dos Transportes na Região Metropolitana de São Paulo.
Em geral, a percepção dos passageiros em relação aos serviços de ônibus na Capital Paulista não é positiva. Das 3 mil 160 pessoas entrevistadas, 60% avaliam os serviços como regular, ruim ou péssimo. Já 40% avaliam como bons ou ótimos.
As impressões negativas aumentaram em relação à mesma pesquisa divulgada referente a 2010, quando 41% consideravam o serviços regulares, ruins ou péssimos e 59% achavam como bons ou excelentes. Praticamente o quadro se inverteu.
Quando a avaliação dos passageiros é sobre os serviços de ônibus em corredores, a percepção em relação a qualidade dos serviços tem um cenário bem diferente e a maioria aprova os serviços de ônibus.
De acordo com a pesquisa da ANTP, 54% dos entrevistados consideram os ônibus em corredores excelentes ou bons contra 45% de ruins, regulares ou péssimos.
A explicação desta diferença de resultados se dá pelo melhor desempenho, velocidade maior e mais conforto que um sistema de corredores proporciona.
Em corredores, os ônibus não ficam presos no trânsito e por isso conseguem oferecer mais confiabilidade em relação a cumprimento de horários e trajeto total da viagem. Além disso, apesar de existir, a lotação pode ser mais facilmente revertida em ônibus de corredores pela maior flexibilidade dos horários e disponibilidade dos veículos em operação de fato. O tempo que o ônibus fica fora da garagem é melhor aproveitado, já que sem enfrentar trânsito, os veículos de transportes coletivo conseguem fazer mais viagens.
É um recado claro para os responsáveis pelas políticas de mobilidade que a priorização dos transportes, inclusive com a construção de corredores de ônibus, deixou de ser um discurso de especialista e se tornou anseio da população.

CORREDOR ABD TEM MELHOR AVALIÇÃO QUE O METRÔ

Um exemplo de que os corredores de ônibus têm a preferência da população é o sistema operado pela Metra, o Corredor ABD, que liga São Mateus, na zona Leste da Capital Paulista, a Jabaquara, na zona Sul de São Paulo, pelos municípios de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema, com extensão entre Diadema (ABC Paulista) e a região do Brooklin, na zona Sul de São Paulo.
De acordo com a pesquisa realizada em 2011, 79% das pessoas aprovam os serviços da Metra, o que indica melhoria em relação ao ano de 2010, quando 70% das pessoas aprovaram os serviços dos ônibus e trolebus do ABC Paulista.
O índice é superior ao da aprovação do Metrô, que conseguiu 74% de avaliações positivas. Em relação ao ano passado, o Metrô teve uma queda na aprovação de 10%. No ano passado, o metrô teve 84% de aprovação.
O melhor índice de aprovação do metrô foi em 1999, quando 96% das pessoas consideravam o sistema ótimo ou bom.
Mesmo com a expansão do metrô, a lotação das composições, problemas operacionais e rede ainda insuficiente colaboram para a queda no índice de satisfação.
Os ônibus intermunicipais da Região Metropolitana tiveram aprovação de 51% em 2011 contra 59% no ano de 2010.
Os trens da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos também tiveram queda na avaliação positiva. Em 2011, 48% aprovaram os serviços contra 54% em 2010. Lotação e intervalo entre as composições foram as principais queixas dos passageiros.
Os ônibus municipais, fora da Capital Paulista, que incluem o ABC e outras regiões tiveram a pior avaliação entre todos os modais: apenas 36% de aprovação em 2011. Uma expressiva queda em relação a 2010, quando foram aprovados por 55% dos entrevistados.
Adamo Bazanijornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.

Princesa dos Campos renova frota


Investimentos foram de R$ 5 milhões em 10 ônibus, sendo 5 de dois andares.
Novos ônibus da Princesa dos Campos trazem equipamentos modernos de segurança e conforto. A empresa do Paraná investiu R$ 5 milhões na aquisição dos dez veículos, modelo Paradiso, Geração Sete – G 7, da Marcopolo. Cinco são da versão 1800 DD, de dois andares, que mesclam serviço leito, na parte de baixo, e convencional, no piso superior, um tendência no mercado. A empresa opera desde 1934, acompanhando a evolução de Campos Gerais, no Paraná, e expandido os serviços para Santa Catarina e São Paulo no decorrer da história. Foto: Chistopher Eudes.
Novos ônibus da Princesa dos Campos trazem equipamentos modernos de segurança e conforto. A empresa do Paraná investiu R$ 5 milhões na aquisição dos dez veículos, modelo Paradiso, Geração Sete – G 7, da Marcopolo. Cinco são da versão 1800 DD, de dois andares, que mesclam serviço leito, na parte de baixo, e convencional, no piso superior, um tendência no mercado. A empresa opera desde 1934, acompanhando a evolução de Campos Gerais, no Paraná, e expandido os serviços para Santa Catarina e São Paulo no decorrer da história. Foto: Chistopher Eudes.
A empresa de ônibus Princesa dos Campos, que atende em serviços rodoviários os estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo apresentou dez ônibus novos, que incorporam uma série de inovações e itens de conforto, à frota para linhas de distâncias maiores.
Todos os veículos são do modelo Paradiso, da Geração Sete (G 7) da Marcopolo, o mais avançado da encarroçadora.
Entre os novos ônibus estão cinco veículos de dois andares, Paradiso 1800 DD, Geração Sete.
A incorporação deste modelo na frota permite que num único ônibus, a empresa ofereça duas categorias.
No andar de baixo, é oferecido o serviço leito, com 9 poltronas com inclinação que as deixam parecidas com camas, maior espaço entre elas, que são feitas de couro.
No andar de cima, a categoria é convencional e possui 44 assentos, mesmo com espaço maior entre as poltronas também.
Todos os ônibus possuem sanitários.
Em nota à imprensa, o presidente da empresa, José Gulin, disse que é tendência as empresas mesclarem serviços, como ocorre com os 1800 DD, double decker.
O intuito é fazer com que os ônibus ofereçam mais vantagens na relação custo benefício, com maior conforto e itens que aumentam a sensação do passageiro ser bem atendido, para tornar os ônibus competitivos tanto em relação ao carro de passeio ou ao avião.
Os investimentos da empresa foram de R$ 5 milhões para a aquisição dos novos ônibus.
Os trabalhos da Princesa dos Campos têm o início em 1934, quando com dois carros faziam a integração de pessoas e mercadorias da região de Campos Gerais, no Paraná, com a ligação entre Ponta Grossa e Guarapuava.
Os primeiros carros foram um Ford 31 e um Ford 34.
Em 1940, o grupo da Princesa dos Campos comprou outras empresas de ônibus no Paraná e começou a fazer outras linhas de destaque, como Curitiba – Ponta Grossa, Ponta Grossa – Guarapuava e Curitiba – Guarapuava. Foi a primeira empresa que conseguiu o registro de operação no Estado do Paraná, por parte do DER – Departamento de Estradas de Rodagem, que cuidava dos transportes intermunicipais: foi o registro Reg. D.S.T.C / PR Nº1
Em 1975 expandiu sua atuação para outros estados com saídas do Paraná e Santa Catarina para São Paulo. Entre as linhas de destaque estavam São Miguel D’Oeste (SC) – São Paulo e Francisco Beltrão (PR) – São Paulo (SP).
Em 1988, a empresa assumiu linhas metropolitanas do Vale do Ribeira, no Interior Paulista. Em 1995 começou a ligar a região dos Campos Gerais ao litoral paranaense, com o serviço Ponta Grossa – Paranaguá. Em 1997, ampliou o atendimento em São Paulo com as linhas Capanema (PR) – São Paulo (SP) e Foz do Iguaçu (PR) – Praia Grande (SP). Em 1998 consegue certificação ISO de qualidade.
Certificações de qualidade que foram renovadas, já dentro dos requisitos mais atualizados, em 2001 e 2009.
Hoje a companhia tem mais de 1500 funcionários e atende a 11 milhões de passageiros por ano e faz entregas de 1,6 milhão de encomendas no período.
Adamo Bazanijornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Metra coloca mais ônibus de maior capacidade de transporte no Corredor ABD


Chegada de mais quatro veículos de 15 metros vai aumentar oferta de lugares para os passageiros
Ônibus de 15 metros possibilitam mais oferta de lugares para os passageiros no Corredor ABD sem ocupar tanto espaço nas vias em relação aos ônibus mais antigos que tinham menor capacidade de transporte. Foto: Adamo Bazani
Ônibus de 15 metros possibilitam mais oferta de lugares para os passageiros no Corredor ABD sem ocupar tanto espaço nas vias em relação aos ônibus mais antigos que tinham menor capacidade de transporte. Foto: Adamo Bazani
O sistema de ônibus e trólebus do Corredor ABD, operado pela Metra, recebeu mais quatro veículos zero quilômetro para os serviços entre São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, e Jabaquara, na zona Sul da Capital Paulista, passando pelos municípios de Santo André, Mauá (Terminal Sônia Maria), São Bernardo do Campo e Diadema.
São quatro unidades a mais do modelo de carroceria Millennium III, chassi Scania K 270 UB.
Os ônibus substituem a frota de veículos mais antigos, formada por ônibus convencionais, modelo de carroceria Caio Vitória, chassi Volvo B 58.
Além das emissões de poluição dos novos veículos serem menores em relação aos mais antigos, mesmo ainda seguindo os padrões das normas Euro III, os Scania K 270 possuem maior capacidade de transportes.
Com 15 metros de comprimento, a lotação pode ser de 100 pessoas contra aproximadamente 70 pessoas que eram transportadas no modelo antigo, que tinha 12,3 metros de comprimento.
Mesmo sendo maiores, os ônibus de 15 metros proporcionalmente ocupam menos espaço nas vias comuns e segregadas justamente pela diferença maior de capacidade de passageiros.
Para ajudar nas manobras, o terceiro eixo do veículo é direcional, ou seja, as rodas de trás “viram” em conjunto com o conjunto de rodas dianteiras.
Os ônibus são de piso baixo até a metade do conjunto carroceria/chassi o que facilita o embarque e o desembarque de pessoas que possuem mobilidade reduzida. Para quem necessita de cadeira de rodas, rampas que saem do assoalho do ônibus permitem a entrada sem dificuldades do passageiro nestas condições. Há espaço para a fixação segura das cadeiras de rodas e também para cão guia. Os passageiros com necessidades especiais também contam com botões de aviso de paradas diferenciados que comunicam ao motorista que uma pessoa que necessita de maior atenção está prestes a desembarcar.
Os balaústres perto das portas são em relevo para auxiliar os portadores de limitações visuais.
Os ônibus seguem as novas normas de acessibilidade e segurança previstas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas e pelo Código de Trânsito.
Desde 2008, a Metra renovou a frota com 78 veículos com este padrão.
Ônibus possui eixo direcional traseiro, ou seja, as rodas de trás giram em conjunto com as da frente, para melhor manobra. Foto: Adamo Bazani.
Ônibus possui eixo direcional traseiro, ou seja, as rodas de trás giram em conjunto com as da frente, para melhor manobra. Foto: Adamo Bazani.

ÔNIBUS MAIOR PARA A LINHA EM DIREÇÃO A BERRINI

A concessionária Metra também começou recentemente a operar um ônibus de maior capacidade nas linhas 376 (Diadema – Berrini) e 376 M (Diadema – Shopping Morumbi).
Trata-se de um ônibus articulado, de 18 metros de comprimento, que também aumenta a oferta de lugares para os passageiros.
O veículo é um modelo Caio Millennium II, chassi K 310 U, da Scania, com capacidade para pouco mais de 100 passageiros.
Pelas características do trajeto misto entre corredor e faixa exclusiva entre Diadema, no ABC Paulista, e a Estação Berrini, de trens da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, há portas dos dois lados do ônibus para embarque e desembarque.
O veículo também é dotado de acessibilidade, com piso baixo, que deixa o assoalho do ônibus muito próximo às guias, e rampas de acesso para quem necessita de cadeira de rodas.
A colocação deste novo veículo nas linhas teve balanço positivo, pelo fato de a demanda destas linhas ter registrado aumento desde que foram criadas, exigindo o uso de ônibus maiores.
O Corredor ABD foi o que recebeu melhor avaliação na Pesquisa “Imagem dos Transportes Metropolitanos” da ANTP – Associação Nacional de Transportes Públicos, conseguindo 79% de aprovação dos passageiros, superando a satisfação dos passageiros do Metrô, modal que teve 74% de aprovação e é considerado uma das referências de mobilidade. Os dados são de 2011. Este ano ainda não foi realizada nova pesquisa. A ANTP apura o nível de satisfação dos passageiros desde 1985.
Os ônibus de 15 metros apresentam equipamentos de acessibilidade para facilitar a rotina de quem possui algum tipo de deficiência ou dificuldade de locomoção. Exemplo é o piso baixo, quase na altura da guia e rampas para cadeiras de rodas. Foto: Adamo Bazani
Os ônibus de 15 metros apresentam equipamentos de acessibilidade para facilitar a rotina de quem possui algum tipo de deficiência ou dificuldade de locomoção. Exemplo é o piso baixo, quase na altura da guia e rampas para cadeiras de rodas. Foto: Adamo Bazani
Veículos também seguem às mais modernas normas de segurança previstas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas e pelo Código de Trânsito. Luzes de LED e faixas refletivas ao longo da carroceria são exemplos para melhor visualização dos veículos, principalmente na parte da noite. Foto: Adamo Bazani
Veículos também seguem às mais modernas normas de segurança previstas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas e pelo Código de Trânsito. Luzes de LED e faixas refletivas ao longo da carroceria são exemplos para melhor visualização dos veículos, principalmente na parte da noite. Foto: Adamo Bazani
O balanço da operação de ônibus articulado nos serviços entre Diadema e Estação Berrino da CPTM tem sido positivo. Recentemente, um veículo com capacidade para mais de 100 passageiros começou a trafegar pela faixa e corredor, que desde quando a ligação foi criada, registrou aumento na demanda de passageiros. Foto: Adamo Bazani
O balanço da operação de ônibus articulado nos serviços entre Diadema e Estação Berrino da CPTM tem sido positivo. Recentemente, um veículo com capacidade para mais de 100 passageiros começou a trafegar pela faixa e corredor, que desde quando a ligação foi criada, registrou aumento na demanda de passageiros. Foto: Adamo Bazani
Adamo Bazanijornalista da Rádio CBN, especializado em transportes

Comil entrega primeiro Campione Double Decker


Veículo já tem viagens nacionais e internacionais programadas para o próximo mês
O primeiro Campione DD, modelo de dois andares inédito da Comil, foi comprado pela Spazzini Turismo, de Rio Grande do Sul. O modelo foi encarroçado sobre chassi da Scania, de 4 eixos. Foto: Divulgação Comil
O primeiro Campione DD, modelo de dois andares inédito da Comil, foi comprado pela Spazzini Turismo, de Rio Grande do Sul. O modelo foi encarroçado sobre chassi da Scania, de 4 eixos. Foto: Divulgação Comil
Umas das principais empresas de turismo e fretamento do Rio Grande do Sul, a Spazzini Turismo, com sede em Erechim, recebeu nesta quinta-feira (2/2), às 15h, o primeiro Double Decker fabricado pela Comil. O proprietário da empresa, Jair Spazzini, buscou o veículo pessoalmente na empresa. “Apostei nesse projeto porque já tenho uma relação de longa data com a Comil. O carro ficou muito bonito”, disse Spazzini.
Campione DD irá complementar a frota de 25 ônibus da empresa e já está com a agenda cheia para esse início de ano. Segundo o proprietário, o DD viaja para Santos no final de fevereiro e para Buenos Aires no início de março. O primeiro DD, de chassi Scania 8×2, tem todos os itens de luxo e conforto de um veículo top de linha, com direito a mesa de jogos, sistema de áudio e vídeo e internet a bordo.
A Spazzini sempre foi nossa parceira nos lançamentos, essa já é a terceira vez que adquirem um novo modelo. Nosso primeiro HD também está entre os carros da frota da empresa”, afirma o representante comercial da Comil João Busatta.
Assessoria de Imprensa da Comil

Scania prevê queda de 20% nas vendas de ônibus


Para a montadora, o setor de caminhões de caminhões deve se manter estável.
ADAMO BAZANI – CBN
Depois de um ano que foi recorde na produção e venda de ônibus, com mais de 35 mil unidades de todas as marcas em 2011, o mercado deste tipo de veículo deve sofrer uma retração de 20% neste ano.
A previsão é da Scania.
O ano de 2011 no Brasil representou o maior volume de produção da marca sueca em todo o mundo. Foram vendidos 13.011 caminhões, 1.652 chassis de ônibus e 2.515 motores em geral.
Em segundo lugar no ranking de vendas de produtos em geral da marca aparece a Rússia e em terceiro lugar está a Alemanha.
Somente a América Latina foi responsável por 25% do lucro operacional da Scania em 2011. No ano de 2010, a região respondeu por 30% do lucro operacional.
A Scania viu o mercado de ônibus brasileiro em 2011 como atípico. Por causa das novas normas de emissão de poluição, baseadas no Euro V, dentro do Proconve P 7 – Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores, fase 7 (P 7), que deixam os veículos a diesel menos poluentes, mas que provocaram a elevação de preços em até 15% por conta do uso de novas tecnologias, os empresários de ônibus anteciparam as renovações de frota previstas para 2012 e 2013.
Além disso, muitos empresários preferiram não se arriscar na compra dos modelos que já seguem as determinações válidas desde janeiro deste ano para a produção por conta do uso de um fluido no sistema de escape dos veículo: o ARLA 32, – Agente Redutor Líquido Automotivo, feito com 32% de uréia industrial. O ARLA 32 provoca uma reação química que reduz a emissão de óxido de nitrogênio, uma substância cancerígena presente na combustão do diesel.
Ônibus Scania. O ano de 2011 foi recorde na história da produção de ônibus em todo o País. Além de investimentos em melhoria para a mobilidade urbana, preparação para licitações de grande porte, como dos ônibus rodoviários geridos pela ANTT - Associação Nacional dos Transportes Públicos, e a proximidade das eleições municipais, empresários foram às compras para anteciparem as renovações das frotas e evitarem os custos maiores dos ônibus que a partir deste ano seguem normas mais rígidas de poluição, mas que também possuem preços mais altos. O Brasil foi o principal mercado da Scania em todo o mundo. Foram vendidos 13 mil 011 caminhões, 1 mil 652 chassis de ônibus e 2 mil 515 motores em geral. Foto: Adamo Bazani
Ônibus Scania. O ano de 2011 foi recorde na história da produção de ônibus em todo o País. Além de investimentos em melhoria para a mobilidade urbana, preparação para licitações de grande porte, como dos ônibus rodoviários geridos pela ANTT - Associação Nacional dos Transportes Públicos, e a proximidade das eleições municipais, empresários foram às compras para anteciparem as renovações das frotas e evitarem os custos maiores dos ônibus que a partir deste ano seguem normas mais rígidas de poluição, mas que também possuem preços mais altos. O Brasil foi o principal mercado da Scania em todo o mundo. Foram vendidos 13 mil 011 caminhões, 1 mil 652 chassis de ônibus e 2 mil 515 motores em geral. Foto: Adamo Bazani
Mesmo as montadoras garantindo que os ônibus e caminhões Euro V são mais econômicos e que o menor consumo compensaria o abastecimento de um tanque extra com o ARLA 32, alguns donos de empresas, principalmente de transportes de passageiros, preferiram também postergar a aquisição de veículos neste padrão e anteciparam a compra dos ônibus de tecnologia que ainda seguia as normas semelhantes às previstas no Euro III.
Com isso, prevê a montadora, a procura por ônibus deve ter uma queda neste ano.
A Scania acredita que o mercado de caminhões não deva sofrer retração como o de ônibus, mas também não deve registrar crescimento.
No segmento, a venda de veículos novos deve ser fraca no primeiro trimestre por conta dos estoques de unidades com o padrão de emissão de poluição Euro III.
A indústria não pode produzir mais ônibus, caminhões e utilitários neste padrão desde janeiro de 2012, mas as vendas das unidades remanescentes são permitidas até o final de março.
Além da mudança nos parâmetros de emissão de poluentes, a aproximação das eleições municipais neste ano fizeram com que as renovações de frotas de ônibus fossem aquecidas em 2011.
Os transportes públicos influenciam diretamente a imagem dos gestores públicos locais. Por isso, nas proximidades das eleições, prefeituras costumam fazer licitações ou exigir dos empresários com contratos firmados a troca de parte dos ônibus por mais novos.
De 2010 para 2011, a Scania registrou alta na produção de ônibus acima do mercado, que teve crescimento global de 22%.
A montadora deve investir entre 30 milhões e 40 milhões de dólares neste ano no Brasil, principalmente no parque industrial.
Adamo Bazanijornalista da Rádio CBN, especializado em transportes.