sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Passageiros se arriscam em travessia no Terminal do Siqueira


O Terminal do Siqueira é um dos terminais de integração mais movimentados de Fortaleza. Linhas de ônibus vindos de diversos bairros daquela região trazem milhares de passageiros diariamente. Muitos seguem na árdua missão em garantir o sustento da família ou, em alguns casos, para adquirir conhecimentos em sala de aula e assim projetar o seu futuro. E tem que ser de ônibus. 
O terminal já não comporta mais a demanda, o que não é nenhuma novidade em relação aos outros seis. A prova disso é perceptível na entrada, na Avenida Osório de Paiva, quando vários ônibus se enfileiram aguardando os que já estão dentro do terminal desembarcarem os passageiros. O problema é que os usuários desembarcam entre duas fileiras de veículos. Antes os coletivos se organizavam em uma fileira, mas devido ao grande congestionamento que se formava - e que ainda existe - resolveram autorizar o desembarque na outra faixa. Parece que não surtiu o efeito que se esperava.

Se não bastasse a falta de estrutura, a pressa para pegar o segundo coletivo fala mais alto e, aliada a incompreensão de muitos, os usuários teimam em cruzar a pista fora da faixa de pedestre ali existente. Mesmo que a maioria dos motoristas desobedeçam a lei, o pedestre tem que fazer valer os seus direitos.

Instalada a bagunça, resta aguardar uma atitude do órgão gestor, leia-se ETUFOR, para que medidas sejam tomadas, no sentido estrutural, para garantir um desembarque seguro, a exemplo dos gradis instalados no Terminal do Papicu, e que a campanha Travessia Cidadã seja intensificada, não apenas no Siqueira mas em todos os pontos de integração.

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